Ao todo, 17 pessoas morreram no Ceará vítimas do vírus H1N1. O
quantitativo é referente aos óbitos registrados até este mês e fazem
parte do boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), realizado pelo
Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Promoção e
Proteção à Saúde.
Segundo o boletim, já foram confirmados 92 casos da
doença, este ano, no Ceará. A maior parte deles foi registrada em
Fortaleza, com 57 casos notificados pela influenza.
O médico infectologista do Hospital São José, Robério Leite, disse
que o vírus circula e infecta mais no período chuvoso, onde a
temperatura cai. “Ele respeita uma certa sazonalidade. O vírus circula
durante todo o ano, mas se percebe que nos meses da quadra chuvosa há um
aumento das infecções deste vírus no Ceará”, explicou. Segundo ele, no
início do ano a incidência da doença é mais recorrente. “Tivemos um pico
no início do ano. No final do primeiro semestre, já observamos redução
dos casos”.
Das 17 mortes pela doença confirmadas pela Sesa, três óbitos aconteceram em Caucaia e duas em Fortaleza. Os municípios de São Gonçalo do Amarante, Aracati, Quixeramobim, Jaguaretama, Morada Nova, Russas, Pereiro, Sobral, Banabuiú, Juazeiro do Norte, Quixelô e Chorozinho registraram, cada um, uma morte.
Das 17 mortes pela doença confirmadas pela Sesa, três óbitos aconteceram em Caucaia e duas em Fortaleza. Os municípios de São Gonçalo do Amarante, Aracati, Quixeramobim, Jaguaretama, Morada Nova, Russas, Pereiro, Sobral, Banabuiú, Juazeiro do Norte, Quixelô e Chorozinho registraram, cada um, uma morte.
Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, este ano 1.775 pessoas já morreram infectadas pelo vírus H1N1 no Brasil. A pasta destacou que o estado de São Paulo é o mais afetado. Ao todo, a capital paulista registrou 737 óbitos por H1N1, seguido por Paraná (206), Rio Grande do Sul (182), Minas Gerais (122) e Santa Catarina (100).
De acordo com o Ministério da Saúde, este ano 1.775 pessoas já morreram infectadas pelo vírus H1N1 no Brasil. A pasta destacou que o estado de São Paulo é o mais afetado. Ao todo, a capital paulista registrou 737 óbitos por H1N1, seguido por Paraná (206), Rio Grande do Sul (182), Minas Gerais (122) e Santa Catarina (100).
De acordo com o resumo das notificações do boletim da Sesa, de 2009 a
2016, o ano com a maior ocorrência foi em 2011, com 859 casos
notificados. Já em 2012 foi confirmado o maior número de casos de
Influenza A (H1N1), com 141 casos.
A redução, segundo Robério Leite, é devido ao aumento de pessoas
imunizadas pela vacina. Em abril deste ano, o Ceará conseguiu bater a
meta de vacinação contra o vírus. “No ano passado não batemos a meta.
Mas, este ano, surpreendeu, porque houve muitos casos antecipados em São
Paulo. O Ministério da Saúde fez alerta sobre a situação e as campanhas
foram impulsionadas. Esse fato levou os cearenses a procurarem mais a
imunização. Devido a isso, boa parte do grupo prioritário; composta por
crianças, gestantes, profissionais de saúde e doentes crônicos está
imunizada”.
Além da vacina, o médico informa que cada pessoa pode fazer a sua
parte. “Não tem prevenção mais segura que a vacina. Mas, além disso, há
outras medidas importantes como a higiene das mãos, que deve ser feita
com água e sabão”. O infectologista também observa que as pessoas devem
tomar cuidado ao espirrarem. “Geralmente se leva a mão ao rosto e a mão
fica infectada. O certo é levar o braço ou qualquer outra coisa que não
fique exposta para não infectar outras pessoas”, acrescentou.
As informações são do jornal O Estado CE
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