Perícia e PM estiveram no cemitério coletando informações (Foto: Gleitowney Miranda/Blog do Pessoa) |
A Polícia Civil de Parnaíba, no litoral o Piauí, liberou na noite do
domingo (30) o coveiro suspeito de violar o túmulo de uma idosa de 79
anos e manter relações sexuais com o cadáver. Ele havia sido detido na
manhã do domingo pela polícia após o corpo da idosa ter sido encontrado
sem roupa e com sinais de vilipêndio [crime contra cadáver].
De acordo com o delegado Eduardo Aquino, a polícia não encontrou
elementos suficientes para que o coveiro fosse autuado em flagrante.
Apesar da liberação, as investigações do caso continuam. Material
genético do suspeito foi colhido e encaminhado para Teresina juntamente
com o material encontrado no corpo da idosa e serão submetidos a exames
que irão comprovar ou não o crime de necrofilia [atração mórbida por
cadáveres].
"Agora nós vamos aguardar o laudo pericial. O coveiro colaborou com
todas as investigações e não encontramos elementos suficientes para a
autuação dele em flagrante. Ele apresentou um álibi e algumas
testemunhas que confirmaram a versão contada por ele", explicou o
delegado.
Eduardo Aquino disse que a polícia não descarta que o coveiro seja o
autor, mas explicou que novas diligências foram realizadas durante o
domingo e revelou que um fato novo surgiu na madrugada desta
segunda-feira (31). Ele não quis revelar qual foi o fato alegando
preservar as investigações.
O coveiro contou ao delegado que fez o enterro e lacrou o túmulo da
idosa no sábado, mas após isso saiu do cemitério. No depoimento, ele
contou ainda que passou a noite de sábado para domingo com a família.
Segundo o delegado, testemunhas confirmaram essa versão apresentada pelo
coveiro.
A polícia também está analisando imagens de câmeras de vigilância de comércios localizados próximo ao cemitério.
Ao todo, sete testemunhas foram ouvidas. Ainda não há uma previsão
concreta de quando deve sair o resultado dos laudos periciais. O corpo
da idosa foi liberado ainda ontem para a família providenciar um novo
sepultamento.
As informações são do G1/PI
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