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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Detran registrou 2.816 infrações por não uso do capacete no Ceará

A condução de motocicleta sem a utilização do capacete é a infração com maior número de ocorrências registradas no Ceará, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE). Nos dois primeiros meses deste ano, o órgão registrou 2.816 infrações deste tipo. 
Segundo o Detran, durante todo o ano de 2014, foram autuados 15.329 condutores por não utilizarem o equipamento de segurança. Em 2013, o número foi um pouco menor, com o registro de 14.117 autuações.
A infração é considerada gravíssima, acarretando sete pontos na carteira de habilitação, retenção do veículo até a regularização e multa de R$ 191,54. A infração é a mesma caso o passageiro também esteja sem o capacete.
Na tentativa de evitar as infrações e educar os motociclistas, o coordenador de equipe de fiscalização do Detran, Ribamar Diniz, afirma que o Departamento mobiliza equipes e operações exclusivas na Capital e no interior do Estado, semanalmente, direcionada para a fiscalização de motocicletas devido à alta incidência de acidentes envolvendo motos. “O objeto principal é abordar para verificar se o condutor é habilitado e se ele está utilizando os equipamentos de segurança”.
No entanto, o coordenador informa que, mesmo habilitado e com os equipamentos de segurança dentro da lei, para evitar acidentes, é preciso que o piloto também respeite algumas regras no trânsito. “O motociclista deve manter a distância do veículo que estiver a sua frente, jamais deve trafegar a uma distância inferior a 30 metros, deve ocupar o espaço de um carro na via, não costurar (ultrapassagens constantes), ultrapassar sempre pela esquerda, além de manter o capacete sempre fechado e com as faixas refletoras de segurança, utilizar a queixeira, a viseira sem película e usar um capacete com o selo de qualidade Inmetro. Esses cuidados são essenciais para que o motociclista trafegue com segurança e sem colocar a vida dele e a de outras pessoas em risco”, atentou.
Educação
Segundo Ribamar Diniz, os altos índices de infrações são explicados pela falta de consciência das pessoas. “Todos conhecem a legislação. Inclusive, na formação dos condutores, eles aprendem a conduzir a motocicleta legalmente e sabem que não se permite que as leis sejam desrespeitadas”, disse.
Ribamar esclarece, ainda, que o outro problema ligado à imprudência é o excesso de autoconfiança dos condutores. “É comum ver as pessoas cometendo erros devido à autoconfiança. O motociclista acha que é experiente e que nada vai lhe acontecer. Mas, na pressa de chegar ao destino, o piloto acaba desrespeitando algumas regras fundamentais no trânsito, negligencia o uso dos equipamentos de segurança e acaba gerando acidentes com sequelas graves e até a morte”, disse.
Habilitação
No ranking das infrações mais frequentes cometidas por motociclistas, Ribamar afirma que, em segundo lugar, está a de pessoas conduzindo motos sem CNH ou permissão para dirigir. “A incidência deste tipo de infração é maior no interior do Ceará. Semanalmente, o Detran realiza blitze para evitar este tipo de erro. A pessoa que pilota sem habilitação coloca em risco a sua vida e a de outras pessoas”.
A motocicleta conduzida por quem não é habilitado é apreendida, e o condutor tem a multa agravada por três vezes o valor de R$ 191,54. “Nesse caso são lavrados dois autos. Um para a pessoa flagrada pilotando sem CNH, que será penalizada com a multa, e outra ao proprietário da motocicleta, que entregou o veículo ao não habilitado, que também pagará a multa e receberá os pontos na carteira”, informou Diniz.


As informações são do jornal O Estado

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