O Clube Militar criticou as declarações do ex-presidente Lula em ato
em defesa da Petrobras na terça-feira (24), na sede da Associação Brasileira
de Imprensa (ABI), no Centro do Rio. Em nota, a organização chamou o
petista de “agitador de rua” e o acusou de incitar a discórdia. Lula
disse que esta “pronto para a briga” com a oposição.
“Quero paz e
democracia, mas sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o
exército dele nas ruas”, afirmou.
No ato, que teve confusão e pancadaria entre manifestantes pró e
contra a presidenta Dilma Rousseff, o líder do Movimento dos Sem Terra
(MST), João Pedro Stédile, encerrou sua fala pedindo a Lula “voltasse às
ruas” e “a ser o Lula de São Bernardo do Campo”, em referência à época
em que o ex-presidente era líder sindical.
“É inadmissível um ex-presidente da República pregar a cizânia da
Nação”, diz um trecho do texto. Lula foi ao microfone e se disse
disposto a engrossar manifestações em favor de Dilma. “Tudo o que a
Marisa (Letícia, esposa) quer é que eu volte a ser o Lula de quarenta
anos atrás”.
Em nota contundente, o Clube Militar repudiou o discurso. “O Clube
Militar repudia, veementemente, a infeliz colocação desse senhor, pois
neste País sempre houve e sempre haverá somente um exército, o Exército
Brasileiro, o Exército de Caxias, que sempre nos defendeu em todas as
situações de perigo, externas ou internas.”
O texto questionou ainda a real intenção de Lula ao proferir o
discurso e sugeriu que há envolvimento do líder petista em escândalos de
corrupção. “O que há mais por trás disso? Atitude prévia e defensiva de
quem teme as investigações sobre corrupção em curso?”.
As informações são do O Dia
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