A pesquisa
Datafolha realizada na terça-feira (21) mostra que 71% dos eleitores
consideram inadequado o grau de agressividade da disputa presidencial
neste segundo turno. Os que avaliam o tom como apropriado somam 27%.
Para 36% dos entrevistados, Aécio Neves (PSDB) é o candidato mais
agressivo. Já 24% entendem que Dilma Rousseff (PT) faz esse papel.
O
levantamento também mediu a expectativa em relação aos rumos da
economia. Na comparação com uma pesquisa realizada nos dias 25 e 26 de
setembro, houve melhora no otimismo quanto ao futuro dos indicadores. O
total dos que acreditam que a inflação vai aumentar caiu de 50% para
31%. Os que apostam que os preços ficarão como estão subiram de 27% para
35%. E os que apostam numa diminuição do índice passaram de 12% para
21%.
Também houve redução no
grupo dos que acreditam em aumento do desemprego: de 36% para 26%. Os
que têm expectativa de diminuição do índice passaram de 23% para 31%.
Quando a pergunta trata da situação econômica em geral, o total dos
apostam numa melhora aumentaram de 32% para 44%, enquanto Os que
acreditam em piora caíram de 25% para 15%.
Na
comparação com a pesquisa realizada na véspera, Dilma conseguiu reduzir
a vantagem de Aécio na liderança da disputa no Sul. A petista cresceu
cinco pontos na região (de 33% para 38%) e o tucano oscilou
positivamente um, e tem 52%. Na região Norte, a candidata do PT ampliou a
sua liderança, mesmo tendo oscilado negativamente um ponto. Ela aparece
com 54%, contra 35% do candidato do PSDB, que caiu quatro pontos na
região. Por outro lado, no Centro-Oeste, Aécio ampliou a liderança, ao
crescer quatro pontos na região, chegar aos 52% e ver Dilma oscilar
negativamente dois pontos.
Na
divisão por faixa da renda, a petista aumentou a sua intenção de voto
nos grupos dos mais ricos, apesar de o tucano liderar com folga nesses
segmentos. Entre os que possuem renda familiar entre cinco e dez
salários mínimos, Dilma passou de 33% para 37%, enquanto Aécio caiu de
57% para 54%. No grupo dos que recebem mais de dez salários mínimos, a
candidata do PT cresceu de 29% para 35% e o candidato do PSDB caiu de
65% para 59%.
Na faixa
intermediária, dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos, houve
empate numérico em 45%. Na véspera, Aécio tinha 46% e Dilma, 43%.
Com informações da Agência O Globo
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