Escritor foi enterrado no fim da tarde desta quinta-feira, 24, após 16 horas de velório e desfile em carro aberto (Foto:Sergio Bernardo/Folhapress) |
O corpo do escritor, poeta e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna foi
enterrado na tarde de hoje (24) no Cemitério Morada da Paz, em Paulista,
região metropolitana do Recife. A cerimônia foi marcada por um misto de
comoção e de festa e teve a participação de diversos grupos de
folguedos populares.
Suassuna morreu na tarde de ontem (23), aos 87 anos, de parada cardíaca provocada por hipertensão intracraniana. Ele estava internado desde segunda-feira (21) no Real Hospital Português, no Recife, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
Suassuna morreu na tarde de ontem (23), aos 87 anos, de parada cardíaca provocada por hipertensão intracraniana. Ele estava internado desde segunda-feira (21) no Real Hospital Português, no Recife, após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
O velório de Suassuna começou ontem, por volta das 23h30, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco. Hoje de manhã, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido,
celebrou uma cerimônia religiosa no velório. Em clima de profunda
comoção, familiares, amigos e fãs compareceram para prestar a última
homenagem ao escritor e dramaturgo, que nasceu na Paraíba, mas passou a
maior parte de sua vida em Pernambuco.
O governador do estado, João Lyra, decretou três dias de luto pela morte de Suassuna.
Confirmada a morte do escritor, que ocupava a Cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL), diversas autoridades lamentaram a perda, entre elas, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e a presidenta Dilma Rousseff. A presidenta, inclusive, cancelou a agenda desta manhã no Palácio do Planalto e a viagem que faria a Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, para participar do velório de Suassuna.
Em nota, a presidenta disse que a literatura brasileira perdeu um grande referencial e que guarda ótimas recordações dos encontros que teve com o escritor.
Também compareceram no velório os governadores de Pernambuco, João Lyra Neto, da Bahia, Jaques Wagner, e da Paraíba, Ricardo Coutinho, o prefeito do Recife,Geraldo Júlio, o senador Humberto Costa (PT-PE) e o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos.
A Academia Brasileira de Letras foi representada por seu presidente, Geraldo Holanda Cavalcanti, e pelo acadêmico Evanildo Bechara.
Ariano Suassuna é autor de extensa obra, com dezenas de peças de teatro e romaces publicados. O Auto da Compadecida é sua obra de maior alcance popular.
O governador do estado, João Lyra, decretou três dias de luto pela morte de Suassuna.
Confirmada a morte do escritor, que ocupava a Cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL), diversas autoridades lamentaram a perda, entre elas, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e a presidenta Dilma Rousseff. A presidenta, inclusive, cancelou a agenda desta manhã no Palácio do Planalto e a viagem que faria a Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, para participar do velório de Suassuna.
Em nota, a presidenta disse que a literatura brasileira perdeu um grande referencial e que guarda ótimas recordações dos encontros que teve com o escritor.
Também compareceram no velório os governadores de Pernambuco, João Lyra Neto, da Bahia, Jaques Wagner, e da Paraíba, Ricardo Coutinho, o prefeito do Recife,Geraldo Júlio, o senador Humberto Costa (PT-PE) e o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos.
A Academia Brasileira de Letras foi representada por seu presidente, Geraldo Holanda Cavalcanti, e pelo acadêmico Evanildo Bechara.
Ariano Suassuna é autor de extensa obra, com dezenas de peças de teatro e romaces publicados. O Auto da Compadecida é sua obra de maior alcance popular.
Com informações da Agência Brasil
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