Uma informação levantada pela pesquisa "Redes e Fluxos do
Território:Gestão do Território",divulgada nesta quarta-feira(16),pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),mostra uma realidade vivenciada por moradores do município de Granja,na região do Litoral Oeste do Ceará: Mais de 60% das cidades brasileiras não possuem qualquer posto de
atendimento dos principais órgãos públicos federais do País.
A ausência dos equipamentos faz com que as pessoas tenham que se deslocar aos municípios vizinhos para conseguir acesso aos serviços de órgãos como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),Secretaria da Receita Federal e Tribunais Regionais do Trabalho.
A ausência dos equipamentos faz com que as pessoas tenham que se deslocar aos municípios vizinhos para conseguir acesso aos serviços de órgãos como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),Secretaria da Receita Federal e Tribunais Regionais do Trabalho.
Os dados do
levantamento mostram ainda que apenas 39,6% dos municípios brasileiros podem
ser considerados centros de gestão pública,o que significa que os
outros 60,4% não possuem nenhuma representatividade ou ficam totalmente
de fora da estrutura de ligação entre importantes instituições públicas
nacionais.O estudo analisou apenas a presença em território brasileiro
de órgãos federais com considerável capilaridade:IBGE,INSS,Justiça
Federal,Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria da Receita
Federal,Tribunais Regionais Eleitorais e Tribunais Regionais do
Trabalho.
"Essas instituições dão um retrato da presença do Estado nesses municípios", explicou Claudio Stenner,coordenador de Geografia da Diretoria de Geociências do IBGE."Mas não temos uma análise quantitativa,não verificamos se esses serviços estão sendo bem representados.Nosso objetivo foi simplesmente retratar onde existe a presença dos pontos de comando",ponderou.A região Centro-Sul mostra uma concentração aparentemente maior de municípios excluídos da gestão pública. Entretanto,o pesquisador explica que a área possui uma maior quantidade de municípios pequenos,mas que estão muito próximos a outros municípios com forte presença desses órgãos federais."A distância entre os municípios é muito pequena, o que facilita a articulação entre as instituições presentes",apontou Stenner.
Como esperado,Brasília lidera o ranking de municípios centralizadores da gestão pública."É de lá que emanam as principais decisões que afetam todo o território nacional",apontou Paulo Wagner Marques,tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE.O município do Rio de Janeiro figura em segundo lugar na lista,por contar com postos de atendimento e até sedes de órgãos importantes entre os pesquisados,como o próprio IBGE "O Rio de Janeiro também tem papel de destaque na gestão pública,como um resquício da época em que era capital do País",lembrou o tecnologista do instituto.
"Essas instituições dão um retrato da presença do Estado nesses municípios", explicou Claudio Stenner,coordenador de Geografia da Diretoria de Geociências do IBGE."Mas não temos uma análise quantitativa,não verificamos se esses serviços estão sendo bem representados.Nosso objetivo foi simplesmente retratar onde existe a presença dos pontos de comando",ponderou.A região Centro-Sul mostra uma concentração aparentemente maior de municípios excluídos da gestão pública. Entretanto,o pesquisador explica que a área possui uma maior quantidade de municípios pequenos,mas que estão muito próximos a outros municípios com forte presença desses órgãos federais."A distância entre os municípios é muito pequena, o que facilita a articulação entre as instituições presentes",apontou Stenner.
Como esperado,Brasília lidera o ranking de municípios centralizadores da gestão pública."É de lá que emanam as principais decisões que afetam todo o território nacional",apontou Paulo Wagner Marques,tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE.O município do Rio de Janeiro figura em segundo lugar na lista,por contar com postos de atendimento e até sedes de órgãos importantes entre os pesquisados,como o próprio IBGE "O Rio de Janeiro também tem papel de destaque na gestão pública,como um resquício da época em que era capital do País",lembrou o tecnologista do instituto.
Da Redação da Folha Granjense,com informações da Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário